quarta-feira, 18 de abril de 2012

S(he) Be(lie)ve(d) - 17º capítulo


S(he) Be(lie)ve(d) – We Own the Night


 — Pattie, você tem um secador que poderia emprestar? — perguntei depois de entrar na cozinha enquanto ela preparava um lanche para si mesma.
 — Claro, querida. No meu quarto. Tem secador, chapinha, babyliss, o que quiser. — sorriu. — Depois que eu terminar esse lanche eu vou te ajudar. — permaneceu sorrindo.
 — Obrigada mesmo, Pattie. — sorri imensamente e fui até ela, abraçando-a e lhe depositando um beijo na bochecha.
 Subi logo, indo até seu quarto e abrindo a porta. O quarto era lindo, todo em tons pastéis. Dei uma olhada pelo redor e não avistei nada. Vi uma porta, e caminhei até ela, abrindo-a. Era o banheiro — gigante. O secador, a chapinha e o babyliss estavam em suportes próprios e práticos para uso. Perfeito.
 Peguei o secador e a chapinha e voltei ao meu quarto, o trancando. Abri o guarda-roupa e o encarei, completamente sem ter o que fazer. Eu não havia trazido tantas roupas, e eu não iria apenas à balada, iria jantar e não tinha a mínima ideia de onde. Decidi que seria melhor fazer o cabelo enquanto pensava nas minhas peças de roupa.
 Tirei meu pijama, ficando apenas de roupas intimas e liguei o secador. Dobrei o pijama e o guardei. Sequei o cabelo rapidamente; mesmo sendo pesado e cheio, ele era fácil de tratar, graças a Deus. Liguei a chapinha e esperei esquentar e voltei minha atenção ao guarda-roupa.
 Avistei uma blusa marrom claro com "love it!" escrito grande em preto brilhante. Eu a adorava, principalmente a manga que era larguinha e tinha um ótimo caimento. Separei a blusa e a coloquei em cima da cama. Por sorte, ela não estava amassada. Voltei ao guarda roupa e revirei mais um pouco. Ele estava bagunçado, mas depois eu arrumava. No fim do guarda roupa, quase invisível eu achei o que queria. Uma saia preta com aplicações de uma espécie de lantejoulas gigantes, também pretas. Elas, no entanto, davam brilho e glamour à saia. Eu lembro que quando a comprei com a minha mãe, a cerca de dois meses atrás, ela pirou quando viu — e eu também. Paixão a primeira vista. A saia ficava justa no corpo e as lantejoulas gigantes davam certo volume no meu quadril, mas ela não era vulgar, por isso gostava tanto dela. E finalmente a questão "roupa" estava resolvida.
 Voltei a chapinha e ajeitei o cabelo. Ele era liso, porém, ondulado em certas partes, então o alisei, o deixando reto. Não demorei mais do que vinte minutos fazendo isso, pelo cabelo não ser longo.



 Ouvi batidas na porta e corri para o banheiro pegando minha toalha. Voltei a porta e a abri. Era Pattie.
 — Posso entrar querida? Vim ajudar você. — ela sorriu.
 — Claro. Já vou vestir a roupa. — sorri de volta.
 — Tudo bem. — ela disse entrando no quarto e se sentando na minha cama, ao lado da roupa. — Essa roupa é linda. — ela sorriu.
 — Eu amo ela.
 Peguei as peças e caminhei até o banheiro. Não me preocupei em trancar a porta, já que havia apenas Pattie ali. Vesti a blusa e a saia por cima dela e me olhei no longo espelho que havia no banheiro. Eu estava diferente.
 Saí do banheiro e Pattie ficou boquiaberta.
 — Você está... Incrível. — ela abriu um sorriso imenso. — Será que posso te maquiar?
 — Claro!

[...]

 Eu estava completamente irreconhecível. A roupa, super arrumada, era apenas um detalhe perto da maquiagem que eu usava. Meus olhos completamente contornados por uma sombra e lápis preto, esfumaçado e com meus cilhos maiores do que já eram. Um gloss cor de boca complementava tudo e nos pés, ajudados a ser calçados por Pattie, eu usava agora um dos meus saltos favoritos — alto e cinza. Minhas unhas pretas combinavam perfeitamente, e de acessórios eu usava apenas uma pulseira preta com pingente de coração, da Juice Couture, que eu havia ganhado da minha madrinha quando a mesma viajou em Lua de Mel para Paris.
 — Meu Deus! Eu nunca vi uma garota tão linda em toda a minha vida, Bia! — disse Pattie levando as mãos à boca enquanto eu ficava boquiaberta com o que acabara de ouvir.
 — Que isso, Pattie...
 — Eu não estou brincando, querida! Você está maravilhosa! — ela sorriu imensamente. — Me pergunto por que Justin não tem alguém como você, prefere Selena. Olhe! Além de incrivelmente linda por fora, é uma pessoa maravilhosa.
 — Você está exagerando... — disse completamente sem graça.
 — Você sabe que estou certa, mas enfim. Eu vou ver se Justin já está pronto... Linda. — ela sorriu imensamente e me deu um beijo na bochecha enquanto saia porta afora.
 Eu ainda não conseguia acreditar no que via no espelho. Eu estava irreconhecível, de fato.
 Peguei meu iPhone e resolvi tirar uma foto. Estar linda não é algo que eu estava acostumada. Aliás, nunca fui. Mas eu me sentia assim agora.
 Rapidamente postei a foto no Instagram.

Hoje vai ser uma noite incrível. #iCanAlmostTasteIt

 Respirei fundo e peguei minha pequena bolsa de mão cinza. Coloquei documento, celular, maquiagem e desliguei a luz do quarto, saindo dele.
 Olhei pelo o corredor e não tinha ninguém à vista. Suspirei e caminhei até as escadas. Um arrepio percorreu minha espinha. Eu me sentia fora de mim assim tão arrumada, mas me sentia bem, mesmo assim.
 Desci as escadas devagar. Risadas eram ouvidas facilmente de baixo. Segurei de leve no corrimão da escada e continuei descendo, o salto fazendo um leve tilintar com o assoalho, chamando a atenção de quem quer que esteja lá embaixo, ficando um silêncio. Sentia-me em uma cena de filme.
 Cheguei ao final da escada e então levantei minha cabeça, fazendo um leve balançar em meu cabelo.
 Todos me encaravam. Fredo, Kenny, Pattie... Justin. Todos, tirando Pattie, estavam estáticos e boquiabertos. Principalmente Justin. Seus olhos estavam arregalados. Ele estava lindo, de colete, blusa e calça preta e Supra bege. Estávamos combinando.
 — Uau. — Fredo foi o primeiro a se pronunciar. — Você está incrível. — ele sorriu imensamente. — Uma verdadeira brasileira. — ele disse enquanto todos ríamos.
 Senti minha bochecha ir de branca a laranja e da mesma a rosa e eu apostava que agora estava mais vermelha que pimenta.
 — Está maravilhosa mesmo, pequena. E até que não tão pequena assim, hoje. — Kenny disse rindo.
 — Maquiagem por minha conta. — disse Pattie rindo e levantando as mãos ao alto. Enquanto todos nós ríamos mais uma vez.
 — Você... Está... Perfeita. — disse Justin pausadamente, se levantando e ainda boquiaberto, vindo em minha direção.
 — Obrigada. — sorri ainda morrendo de vergonha, completamente vermelha.
 — Bem, ér... Podemos ir. — disse Justin, ficando com a bochecha rosada também.
 — Tudo bem crianças. Aproveitem a noite. Pode chegar a hora que quiser, hoje estou e bom humor. — disse Pattie rindo.
 — Até mais. — disse Justin segurando em minha mão e me puxando porta a fora. Um choque elétrico percorreu meu corpo quando seus dedos tocaram os meus. Eu estava fora de mim. — Meu. Deus. Eu não... consigo entender como você conseguiu ficar ainda mais linda do que já é. — Justin sorriu para mim imensamente.
 — Que nada, Jus. Vocês tem que parar de mentir. — ri. Chegamos ao seu carro e entramos.
 — Não estamos mentindo, muito menos eu. — Justin tirou seu cinto recém colocado e se aproximou de mim. Tocou seus dedos na minha bochecha. — Mais linda do que você essa noite, impossível. — ele beijou minha bochecha, mas para o canto da boca do que tudo no mundo. Se desvencilhou de mim e voltou ao próprio banco, prendendo o cinto e voltando sua atenção à rua, sorrindo.
 — Bem, vamos. — eu disse depois de suspirar e ruborizar imensamente e Justin dar partida na sua RR.

[...]

 Não demoramos a chegar ao restaurante. Ele por fora não parecia ser muito grande, mas eu estava encantada. As luzes de natal ainda estavam presentes e ao redor da entrada haviam plantas verdes cobertas pelas mesmas. Ele tinha uma cara tão americana, no entanto, havia tanto charme ali. Talvez fosse o nome francês — nunca havia ido a um restaurante francês antes. Mas eu ainda achava que não era isso.
 A rua estava molhada pela chuva ocorrida mais cedo. Havia uma bicicleta estacionada próximo a um poste ao lado do restaurante e acima havia um prédio. Eu me sentia em uma rua parisiense. O restaurante se localizava em uma área muito bem afastada da cidade, eu não fazia à mínima ideia de onde estava, mas eu podia sentir meus olhos brilharem.


 Justin estacionou o carro e desceu rapidamente. Abri a porta, mas quando tentei, já estava feito. Justin havia aberto a porta como um perfeito cavalheiro que sempre foi.
 — Certos costumes devem ser mantidos. — ele disse abrindo um imenso sorriso.
 — Muito obrigada, Sir. — eu disse sorrindo enquanto ele ria de leve. Passou seu braço por meu ombro enquanto um manobrista vinha a nossa direção e eles trocavam olhares, Justin jogando a chave para ele e o mesmo indo em direção a porta do motorista, logo acelerando para onde quer que ele fosse estacionar.
 Caminhamos pela calçada molhadela — o que causava certa, não dificuldade, e sim, desconforto pelo salto alto, mas eu ignorava isso. A noite já havia começado mais especial impossível.
 Entramos no restaurante e logo um homem, que deduzi ser o Maître, veio nos atender e direcionar até onde nos sentaríamos. Por dentro, o restaurante conseguia ser ainda mais encantador, todo em tons de marrom e vermelho, com mesas simples e todos os móveis em estilo rústico, e tudo isso dava uma beleza estonteante. As mesas vinham primeiro e não muito longe ao fundo havia o bar, iluminado também por luzes como as de natal.
 Seguimos e percebi que o restaurante era maior do que eu imaginava, mas eu fui ainda mais surpreendida. Ao fundo, uma parte reservada e completamente vazia — diferentemente da parte interior do lugar.
 Mesas de madeira com apenas o jogo americano amarelo abaixo dos pratos existiam ali, tudo ainda mais simples, no entanto, ainda mais bonito. Pilastras seguravam o teto que cobria o espaço e essas tinham luzes amareladas que davam uma iluminação não tão forte. E ao fundo, uma floresta que mais parecia um enorme jardim sem fim, seguida de um lago incrivelmente azul existia. Minha boca já deveria estar no chão a essa altura.



 — Que... que lugar... Lindo, Jus. — eu mal conseguia falar. Não havia palavras para descrever minha reação no momento.
 — Eu imaginei que fosse gostar. — ele abriu um sorriso estonteante.
 Andamos até a nossa mesa — a última, mais próxima ao lago — e nos sentamos.
 — Gostou mesmo? — ele sorriu enquanto o Maître saia.
 — Eu... amei! Eu não sei nem o que dizer. Eu jamais vim a um lugar assim antes.
 — Fico feliz por ser o primeiro. — ele sorriu imensamente. O Maître chegou com os cardápios e então eu o olhei, pensando no que pedir.

[...]

 Durante o jantar, riamos como dois idiotas; a comida estava incrivelmente deliciosa, como o imaginado. Era incrível o jeito como Justin conseguia me surpreender mais e mais.
 Ele foi um amor comigo durante toda a noite. Quem visse de fora diria que éramos um perfeito casal de namorados prestes a se casar ou então, no início do namoro perfeito, mas ambos de nós sabíamos que éramos apenas melhores amigos, até porque ele tinha à Selena.
 O jantar terminou e disse que iríamos dar uma volta pelo jardim do restaurante antes de irmos à balada e eu prontamente aceitei.
 Seguimos ao redor do lado, caminhando sem nenhuma pressa. O lago parecia uma enorme piscina, a mais linda que já havia visto.
 — Eu só vim aqui uma vez, sabia? — Justin disse chutando uma pedrinha à frente. — E você é a primeira pessoa que trouxe aqui. O restaurante é conhecido, mas ele é especial demais então as pessoas não costumam vir tão sempre assim aqui.
 — É perfeito aqui. — eu sorri.
 — Eu também acho. — ele sorriu junto. — Mas agora, eu vou te levar na melhor balada que você já foi em toda a sua vida.
 — Acredite, não fui a muitas. — eu ri enquanto ele me seguia. Voltamos andando para onde estávamos e Justin falou algo com o Maître que não compreendi. Voltou ao meu lado e me puxou, mas não me levando pra fora e sim, para uma escada que havia no final do espaço inicial do restaurante.
 — Mas, a gente não ia para uma balada? — perguntei confusa.
 — E vamos. — ele sorriu e me puxou escada acima. Assim que chegamos no andar seguinte, ele abriu a porta preta que só se via a maçaneta completamente dourada e brilhante e então o som alto ecoou em meus ouvidos.
 — Como... ? — perguntei completamente confusa enquanto entrávamos.
 — Eu disse que esse lugar era incrível. — ele disse alto. A balada estava completamente LOTADA e o som ensurdecedor.


 — Meu. Deus! — eu disse maravilhada. O lugar estava rodeado de gente bonita e dançante. Era impossível não se contagiar.
 Justin me puxou pela mão me levando até o bar no fundo do lugar. Muita gente pedia aos barmans ali presentes — que por sinal, eram uma tentação — mas logo um atendeu Justin.
 — Quer o que? — Justin me perguntou.
 — O que você pedir, pra mim, ta bom. — sorri.
 — Me vê dois copos da bebida mais gostosa que você tiver. — Justin pediu.
 Logo vieram dois copos de uma bebida meio amarelada. Tomei um gole e estava delicioso. O gosto do álcool ornou perfeitamente com o gosto perceptível de Maracujá.
 — Delicioso. — disse dando mais uma golada no canudo e sorrindo. Justin sorria junto.
 — Vem, vamo dançar. — ele me puxou pela mão enquanto íamos passando pelo meio das pessoas até mais adentro da pista.
 — Hoje a noite é só nossa, amiga mais linda do mundo. — ele disse me abraçando por trás, dando um beijo um pouco abaixo da bochecha, quase no pescoço enquanto nós começávamos a noite pra valer.


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Eaaaaaaaaaaeeee U_U
Okok, eu sei que demorei, podem me bater, liendas, mas tenho motivos.
Essa semana foi corrida, cheia de problemas. É negada, ensino médio não é nada fácil. Tirei I (nota bem ruim, ok) em duas provas e tive uma recuperação hoje — ou seja, ontem, só estudo. Na segunda também foi corrido porque tive que entregar um trabalho de artes ontem.
Amanhã tenho trabalho pra fazer, enfim... Só digo: VIIIIIIIIISHHHH!!!
Mas cá estou eu, mesmo morrendo de dor de cabeça escrevendo o um capítulo ENORME pra vocês, porque amo vocês demais, ruum.
MUITO OBRIGADA pelos comentários LIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENDOS que deixaram em S(he) Be(lie)ve(d)... Podem ter absoluta certeza de que A TELIH PIIIRAAAA!
Bem, vou correndo ir dormir que amanhã acordo às cindo :/ #Chora
Enfim, só queria pedir DUAS COSITAS ANTES DE IR:
1 – COMEEEEEEEEEEEENTEM POR FAVOR (Carinha do ShreK)
2 – RESPONDAM AS ENQUETES AQUI DO LADO DIREITO DA PÁGINA <33
Agora posso dormir em paz, U_U
BEEEEEEEEIJOS E QUEIJOS COM VINHO DA AUTORA MAIS IDIOTA E LOUCA DESSE MUNDO TOODO,
@telih_moura.

6 comentários:

  1. Meu, esse cap foi um dos maiores! e melhores tb hihi. Eu só to imaginando a Bia( Demi né kk, que esta no BRASSSSSIL! MEU, EU DARIA TUDO PRA IR NO SHOW DELA! iria levar vc junto ú.ú kkkkkk diva linda ne? viu ela n aeroporoto? enfim...)com aquele roupa ma.ra.vi.lho.sa. O Justin elogiando a bia foi a coisa mais fofa do mundo! eu fiquei tipo: OOOOOWNT >.< sem falar do jantar que uau, que restaurante! é mais que perfeito! se algum homem me levasse para um lugar desse eu casava (que? kk). Mais baladas ~le dança shuffling~ adooooooooooogo. Se eu to ansiosa pra proximo cap? KKKKKKlaro! ainda mais com essa balada aonde acontece as mais inesperadas coisas, ne? Nossa, quantas tarefas na escola hein? puts, recuperação é um c*, horror. Boa sorte na nota hihi. Ameeei as enquetes, ao longo da ib vc poderia fazer mais ne? haha >.~ que passe essas dores de cabeça, fique com Deus tali <3 beijos

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  2. MEU PAI AMADO, QUE LINDO LINDO. MAN MTO PERFEITO *--*

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  3. Aiiiiiii Tali, AMEI DE MAIS esse capitulo ~ le eu pirando ~ Hahahah, foi perfeito, sério amei!!!
    Mais que restaurante viu, super fofo, a "floresta" que tem dom lado de fora deve ser muito demais!! Queria ir neeeesse restaurante :c hahahaa!!! O Justin ta muiiiito fofo meu, sério!!
    QUE ROUPA MARAVILHOSA EH ESSA??? AMEEEEEEEI, imagino a Demi com essa roupa, ela iria ficar perfeita!! Voce deveria ser estilista quando crescer, voce cria cada roupa linda...
    Nao precisa se desculpar, entendemos que voce esta em uma "fase" dificil na escola, te apoiamos e estamos aqui para tudo!!! ( pelo menos eu kk)
    Ja respondi as enquetes... :)
    Beijooooooooooos sua linda <3

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  4. amei amor, você escreve muito muito bem viu ? continue assim, que está tudo perfeito <3
    love you gatinha (LL)

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